Meu time ganhou!
Pameiras 3 X Corinthians 0
O jogo foi bom. Podia ter sido melhor.
Fiódor Dostoiéviski.
Amanhã começo Memórias de Subsolo e O Idiota.
Charles Bukowski impressiona.
Alemão americanizado.
Um escritor "maldito", o último deles.
Crônica de um amor louco, sensacional.
Já devia ter começado Crônica da Casa Assassinada, de Lúcio Cardoso; mas sabe-se lá o que me impede, sem dúvida tem haver com o fato de ser um dos livros obrigatórios pra Ufmg.Já devia ter me acostumado, sempre tenho problemas de relacionamento com os tais livros obrigatórios.
O Cortiço doi uma tragédia.Quando era obrigatório.
O Crime do Padre Amaro também.
Na verdade até hoje eles continuam sendo uma tragédia.Só acho que acostumei.
Algo interessante sobre esses meus problemas relacionais com os livros obrigatórios, é que
O Bom Criolo, de Adolfo Caminha, me pareceu de principio monótono e naturalista ao extrema, o que me desagrada ao extremo.
Mas com a convivência nos entendemos, Aleixo , Amaro e Dona carolina, agora fazem parte da minha coleção viva(ou nem tanto) de amigos literários.
Mais um dia frio, mas um domingo com gosto de fumaça.
Domingo com Camelo e Amarante de consolo.
"Quem é mais sentimental que eu?
Eu disse e nem assim se pôde evitar."
(Sentimental , Los Hermanos)
Essa dor se alojou no meu peito devagar.Essa incerteza que não me deixa nunca mais.
As alterações são minhas, e nada expressaria melhor o que eu sinto.Ou o que eu não sinto.
Já falei que prefiro prosa?
Não.
Eu prefiro prosa.
Paulo Lemisnki as vezes me faz repensar nessa (in)verdade.
Porque ele era um poeta marginal?
Talvez.
Incenso Fosse Música
isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além
Esse é um dos meus favoritos.
O RafaMinhoca me mandou como testimonial, quando eu vi quase chorei.
Nada de sentimental.
Na verdade fiquei com medo, ele e seus jogos com espiritos me preocupam, nunca tinha dito que gostava de Paulo Lemisnki, muito menos desse poema.
Talvez seja coincidencia,talvez não.
Não me importo.Ou talvez me importe, mas isso não faz diferença.
Me ocorreu agora, que eu queria ter a eloquencia de um certo blogueiro
Gostaria de argumentar como um amigo de messager
Gostaria de articularas palavras como um certo sortudo ai.
Mas eu sou assim.
Com uma cabeça sempre fervilhando idéias
e como tudo que é demais, com algumas boas, algumas ruins...
A Maldição de pensar
"A maldição de pensar fez suas vítimas: em minha geração vi muitos poetas se transformarem em críticos, teóricos, professores de literatura."
Eu não preciso comentar né?
[esta vida é uma viagem]
esta vida é uma viagem
pena eu estar
só de passagem
Carrego o peso da lua,
Três paixões mal curadas,
Um saara de páginas,
Essa infinita madrugada.
Viver de noite
Me fez senhor do fogo
A vocês eu deixo o sono
O sonho não.
Esse eu mesmo carrego.
Adoro esse, talvez seja um dos meus prediletos.
[vazio agudo]
vazio agudo
ando meio
cheio de tudo
Arte do Chá
ainda ontem
convidei um amigo
pra ficar em silêncio
comigo
ele veio
meio a esmo
praticamente não disse nada
e ficou por isso mesmo
A Lua foi ao cinema
A lua foi ao cinema
passava um filme engreçado,
a história de um estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam
ninguém vai dizer, que pena!
Era um estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
- Amanheça, por favor!
Poderia comentar sobre todos os meus poemas favoritos do Leminski, mas mais que desnecessário , seria chato.Poemas não se interpretam.
Como é que diabos eu vou analisar a Antologia Poética de Vinicius de Morais?
Sabe-se lá.
Mas A Lua foi ao Cinema, foi o 1° poema do Leminski que eu li, o 1° que me fez apaixonar-se perdidamente pela obra desse escritor marginal curitibano.
Meu time ganhou.
E eu comecei a escrever esse post ontem.
Me orgulho da seleção de vôlei.
O Ronaldo lesionou a mão.
Meu time ganhou.
Nas próximas filas, falarei sobre:
- Alice nos País da maravilhas, de Tim Burton
- Palmeiras.
- mais sobre Leminski
- Fiódor Dostoiéviski
- Charles Bukowski
Não nessa ordem.
