quase não sonho, pois sonhei me lembrei e resolvi por precaução plantar tal sonho bom no jardim,
o que por fim não foi boa idéia.
Na ânsia de que o sonho florescesse, reguei a semente com água , muita água.
Na ânsia de que a semente crescesse e amadurecesse joguei sal para anima-la.
Acabei então por mata-la.
Ainda não consegui entender se matei-a ou se a mesma suicidou-se.
Sonhos não se sonham como mercadorias livres.
Sonhos livram-se , livram-me
A chuva caiu, o sonho morreu.
Morreu afogado na água salgada do mar.
Lágrimas salgadas adoçam a boca.
E eu agradeço por não me meter em encrenca.
Mais claro , impossível.
Eu juro que era um sonho bom.
E agora dói.
Dói mais , bem mais do que o próprio sonhar em si.
Plantei um sonho bom, que se afogou.
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