Eu quero algo que ainda não nomeei.
Eu quero o cosmos, o desconhecido.
Todas as experiências foram válidas para um maior dimensão do estado letal de nostalgia em que me encontro.
Viver de experiências passadas me fizeram desejar o desconhecido.
Coragem para viver o que não se conhece, vontade de sentir o novo.
De correr entre as pedras, de nadar entre as montanhas, de falar com os peixes nas alturas.
De amar inimigos, ignorar conhecidos, e enfim desconhecer o jeito de sentir algo seja por alguém ou por algo.
Viver desprovida de sentimentos de ligação, elos com outrém.
Viver de si, para si.
Conhecer o gosto amargo da alegria e instantes degustar a solidão como um troféu merecidamente conquistado.
Como uma mochileira,uma viajante pela vida.
Sem sentimentos.
sem impedimentos.
Análise científica da vida. do tempo.
O que eu quero é MUCRA.
O que eu quero é mais que liberdade.
O que eu quero é uma festa punk.
Eu quero o cosmos.
O que eu quero?
Busco pelo desconhecido.
[...]
até tornar-se um grito insuportável, ainda que inaudível,e,subitamente,um grito de culpa e fracasso.
[Douglas Adams]
Individual como um passaporte.
Tão pessoal como uma frase de Lispector.
Tão inaudível como com grito de gol.
Tão repetitivamente melancólica como as tentativas de rotulação.
Dizem ser essa Tairine Albuquerque
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