eu choro, eu sinto falta dos outros, eu me recordo de tempos bons, eu me sinto vazia.
Hoje amanheceu de novo, hoje eu faltei de novo na faculdade, e é provável que falte no trabalho, hoje o mundo já me julgou, já me condenou, hoje eu já chorei, já li o que escrevi, já escrevi sobre o que li.
Já estudei Braudel, a o Movimento dos Annales, já lá o DOSSE, e já aprendi mais sobre BLOCH.
Hoje eu já tive vontade de me jogar da ponte, na frente do carro, de ficar sozinha e não ver ninguém.
Eu moro numa casa, onde todos seus moradores se encontram hoje, onde todos seus moradores, apesar de terem o mesmo sangue que o meu , me parecem estranhos.
Eu não sei quem são, ou talvez não saiba quem eu sou.
Hoje eu já tive a certeza, de que preciso de ajuda psiquiátrica.
Hoje eu já quis que o mundo explodisse, que todos sumissem.
Tive vontade de extrapolar todos os limites, estabelecer novas regras limites, tive vontade de falar de amor, e de não guardar rancor.
Mas a dor ainda tá aqui , e o amor também.
QUEM VAI VIR RECEBER?
QUEM VAI ME RECEBER?
QUEM VAI ME ESPERAR NO AEROPORTO?
QUEM VAI ME NEGAR UM BEIJO, ULTIMA CENA DE CASABLANCA?
3 comentários:
"E vendo a ti, vi-me."
Ei, gostei do seu blog (das cores nas suas dores), pena não conseguir comentar.
Ansiedade apenas, sabe como é(sei que sabes). Pra deixar de tê-la, assim, tão fortemente, às vezes é melhor dois passarinhos voando do que um nas mãos. Mas rendi-me. E lá estou, pronto para o que der e vier. Por ora, posso apenas escrever que contigo me identifiquei. E agora, sem formalidades, do caralho!
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