10 de dezembro de 2010

PERDÃO, por ora.

entre os carros, o asfalto quente e a mutidão de gentes.
entre o orgulho, o resquício da morte, e a sensação de perda.
entre as lágrimas, o fogo e a carne.

entre conselhos inacessíveis e imagens que se repetem dissonantes do real.
entre os olhares de reprovação e a falsa sensação de bem estar,

eu me ajoelho e humildemente Lhe peço perdão.
perdão por me perder de Ti,
por Te ouvir tão pouco,
por Te afastar de mim.

PERDÃO, não vai ser o bastante,
não vai apagar, aquelas cenas, aqueles toques, aquela vida.
COMPADEÇA-SE de mim, eu imploro

Posso sentir Teu amor , aonde quer que eu vá.
Tú sabe que O seguirei, a vida Lhe darei, pois amo-Te e sei que Tu me amas.

Sei que não estou só, mesmo que assim pareça , pois ao meu lado sempre Estais , e me ajudarás, não estarei só.


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