18 de dezembro de 2010

Querer te ver feliz. Querer te Expulsar. PARTE DE MIM.

ela acha que se mudar de banda/cor/musica favorita,vai te conquistar. ela acha que rir das suas piadas obscenas vai adiantar. ela vai mudar.

ela vai se parecer tanto com você, ela te fará deixar de olhar-se no espelho. ela será você, você será ela. ESTA SENDO/ SERÁ BOM?

você vai percebendo que o te falta ninguém nunca vai te dar. PORQUE O QUE TE FALTA, SÓ VOCÊ PODE REPOR.

porque o que te falta é coragem. e não me venha com esse papinho de que nunca se acovarda. você se acovarda sim.(como diria um amigo meu)

o que te falta é fé. fé no outro. fé em você mesmo. ME DIGA, você acredita em suas próprias palavras?



o quão rápido você pode correr.
até quando se esconder?

ainda penso em você, da maneira mais simples e pura que se pode pensar noutro alguém.
da maneira mais nobre e singela que posso neste momento conceber.

sem querer explicar, nem ouvir explicações.
eu já não quero você.
mas quero-te bem, mas quero-te perto, mas quero-te mais perto.

eu escrevo sem olhar as palavras que essas letras que pesam sob meus dedos formam.
eu escrevo sem o medo que que as leias, como antes tinha.
sem o medo de perder-me numa esquina qualquer.
meus braços pro alto, acenam pro seu belo sorriso, pro seu doce olhar.
essa não é a realidade , mas mesmo assim as palavras insistem em sair.
dou vazão. dou amor. dou.
doou.
não recebo, não peço, não grito, não choro, te recebo, te alimento, te perdoo, te peço não ouvir meu pedido.

ouço uma música que me leva pra longe de você, das ruas, das cidades , das gentes más.
das gentes, da gente, más. mas não tão longe que não possa estar novamente na mesma sala de cinema, na mesma noite sem lua, no mesmo trem lotado, na mesma manhã de sol, no mesmo quarto escuro. novamente num beco sem saída, novamente do lado negro da força, negro da força.

poderia dedicar-te o melhor poema da América, poderia dedicar-te a música mais triste, a palavra mais bonita, o olhar mais sincero, mas o excesso de poesia me inibe, desencanta.



EU NÃO ACREDITO NO AMOR. EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ, POR UMA ÚNICA RAZÃO: você não acredita em si mesmo. nem poderia. nem poderá.

LINDO, dia cinza de um sábado pela tarde. pela metade.

by: POR MIM INTEIRA.

10 de dezembro de 2010

PERDÃO, por ora.

entre os carros, o asfalto quente e a mutidão de gentes.
entre o orgulho, o resquício da morte, e a sensação de perda.
entre as lágrimas, o fogo e a carne.

entre conselhos inacessíveis e imagens que se repetem dissonantes do real.
entre os olhares de reprovação e a falsa sensação de bem estar,

eu me ajoelho e humildemente Lhe peço perdão.
perdão por me perder de Ti,
por Te ouvir tão pouco,
por Te afastar de mim.

PERDÃO, não vai ser o bastante,
não vai apagar, aquelas cenas, aqueles toques, aquela vida.
COMPADEÇA-SE de mim, eu imploro

Posso sentir Teu amor , aonde quer que eu vá.
Tú sabe que O seguirei, a vida Lhe darei, pois amo-Te e sei que Tu me amas.

Sei que não estou só, mesmo que assim pareça , pois ao meu lado sempre Estais , e me ajudarás, não estarei só.


24 de novembro de 2010

Devaneios de Uma Noite sem Estrelas

quero que gostem de mim , desse jeito que estou: de bermuda jeans, keds velho, camisa xadrez e bolsa de lado.

desse jeito simples, sem mais pretensões ou ilusões, desse jeito modesto, porém honesto.
desse jeito verdadeiro, e bonito, que ainda me faz sonhar.

Eu quero uma estrela, eu quero uma estrela pra vida inteira.
E eu vou esperar.

Porque amar é esperar, amar é cuidar, é estar.
O amor é um estado. e eu estou. sozinha. e é bom, amar por amar, amar não pra ser amada.
amar para estar.
e estar para amar.

29 de outubro de 2010

vivendo, ali, qualquer, coisa, que não me, faça perder, a VÍRGULA

vomitar, gotejar, excretar.

vozes me enojam, a luz me irrita, as pessoas me chateiam.

É óbvio que estou de mau-humor.
Poderia citar bons e maus motivos para assim manter-me , mas não vou.
poderia chorar minhas mágoas, que convenhamos não são poucas, mas não vou.
não agora, não em público, não com a luz acesa.

quando a porta se fechar, a luz apagar, e o último telespectador se for, ai sim, o fim será o começo.

Eu e minha frases destoantes, sem sentido, e amorfas.
35 Tweets na minha TimeLine no último minuto.
Interajo pouco. reajo menos ainda.

minha cabeça dói, veia pulsante. Risadas alheias estridem em meus ouvidos.
se invento neologismos não é a mando da alma literata que talvez haja em mim , é pelo desejo de errar e acertar ao mesmo tempo, é pelo desejo de reagir, de agir, de gritar, de levantar.

o ano é indeterminado pela minha atual memória, é tarde de um sábado qualquer, como bolo de chocolate com Danoninho como recheio, e ouço DEAD FISH, na já extinta MTV.
EXTINTA, sim.

as coisas eram diferentes, e eu gostava de como eram.


a noite é quente, Av. Paulista, aproximadamente 21h.
o estômago dói, reclama qualquer coisa que o invada, o coração dispara, não metaforicamente.
a coisa por aqui sempre foi literária, literal.
a noite parece longa, e na verdade, é.

Estação consolação de metrô, os mais modernos e incriveis garotos estão por ali, depois de uma tumultuada festa num Campus de uma Cidade Universitária por ai.
As vozes me engasgam, posso sentir o gosto da saliva alheia, sem mesmo desgrudar minha boca do canudo no copo de refrigerante.

Me sinto ligeiramente embriagada, e a nuvem de nicotina que me encobre, afasta a ânsia, o vomito que guardo, quase que pacientemente. Como se fosse possivel.

Um voz se sobresai entre as outras, penso momentaneamente, sem sentido aparente em GRAVIDEZ, FRIGIDEZ, NITIDEZ, XADREZ.

a música tem cheiro de areia na noite numa praia, noite fria de verão. a lua iluminando sentimentos obscuros. volto a música, como se pudesse voltar noites atrás.

DE ALGO QUE NÃO DEVERIA PROVAR.

23:59h um degrau qualquer, de um banco qualquer, numa grande avenida qualquer, de uma grande cidade, de um país qualquer.
uma qualquer sentada, sozinha, como o fone no ouvido, cantando alto, no meio da multidão sentindo-se sozinha, as lágrimas brotam e são secadas tão rápido quanto possivel.

GUERRA DOS CANUDOS, sempre uma dubiedade, unilateral.
91.
a vida em preto e branco, borrada com tinta vermelha.
riscos num cd velho, me lembram de dores facilmente esquecidas, as palavras brotam , e se encolhem , as palavras que não saem , que não se aplicam a nada.
busco inspiração no lugar errado.
Meus olhos não lacrimejam mais, é o tal do RESSECAMENTO OCULAR. tomo água afim de que meu corpo responda com a dissoluição, e liberação de fluidos liquidos.

VERGONHA.TIMIDEZ. ÁGUA.NEGO.REJEIÇÃO.GEMIDOS.CALÇAS E BLUSAS. MISTÉRIOS. SAÍDA. QUARTOS.NOITES.SOL.MANHÃ.CARNAVAL.AVAL.CARNAL.

a vontade de dormir, de fechar os olhos é consoladora, acalma a alma, só não acalma o estomago, que insiste em dar sinal de existencia, e gritar bem alto, que analgésicos em pouca quantidade é besteira.


cachos, e cachos, uvas , e verdes, me inundam, a mãe IEMANJÁ, agradece a prece.
a água do mar batendo nos pés , a água fria, e a fé, de que um dia tudo vai mudar. a hipocrisia, de deixar tudo como está, o canto dos deuses, que são mais meus do que seus, negô.
eu que sei donde vim, pra quem vim. só não se pronde vou.

eu que como chicletes compulsivamente e cuidadosamente os enrolo em papéis, depositado no bolso, da bolsa que carrego.
assim como carrego emoções e frustações desnecessárias, aflitas por perde-las, por deixa-las por não lembrar das.
das escolhas que fiz, das noites que não dormi, do sol ao entardecer, da escuridão,e do vento gelado num bar qualquer de uma Augusta qualquer, num Santa qualquer, numa mesa repleta de livros quaisquer , que são minha companhia.


o som do piano, diz que é hora de ir embora, embora com : Stephen King, Emile Brontë, Edgar Allan Poe, Mansfield, C. Lispector, e Caio F.

Christiane F., me espera pruma noite, nos inferninhos e pontes de uma Grande e Cinza cidade de Um País Verde e Amarelo.
a vodka, aveludando a voz rouca, que são dão diz palavras pensadas, sensatas, a cabeça a milhão, o corpo mole, solto, o céu desse azul tão escuro, esse vento gelado amaciando o rosto, a sensação de total poder, o cabelo molhado pelo suor, que enfim chega, o calor aumentando, aumentando a música, os toques, as vozes, aumento a vida, aumento o som, aumento a possibilidade.
a hora é essa, meu corpo enfim responde aos estímulos.
essa é a hora em que o medo esvai-se , a lucidez se vai. a vida chega.

vou ali viver, qualquer coisa, que me faça, não PERDER A VÍRGULA
adquirindo SEXPIRIENCE. ou não.





25 de outubro de 2010

Twittes que a chuva trouxe.

hoje , decidi, que JAMAIS, vou me apaixonar por ninguém , não quero que parte nenhuma de mim , se vá ,com qualquer um. e tenho dito.

não quero mais ninguém , não quero NINGUÉM, não quero. AHHH,e nem é mais medo. é RAIVA, raiva desses sentimentos mesquinhos que chamam amor.

TUDO falso, TUDO mentira. cada vez que eu olho pro lado, vejo a HIPOCRISIA, e tenho NOJO.

prefiro ser medrosa, covarde, infantil, ou seja lá que queira me chamar. prefiro ficar no meu quarto, na minha cama, e acordar sozinha.

acordar sozinha, dormir sozinha, e ser feliz com meus livros e meus discos. passar a manhã falando com um amigo querido no Msn

passar a tarde vendo filmes água com açúcar, e numa noite chuvosa encontrar uma AMIGA AMADA, e vê-la desabafar depois de 4 anos.

prefiro, sonhar com homens improváveis [GAYS] - como Caio F. , Cazuza, e Thiago Pethit. e dançar ao embalo da voz rouca de Maysa

chorar ouvindo Ida Maria, e escrever besteiras que ninguém lê. ter um blog cheio de açúcar e comer muito SAL.

quero ser uma gordinha BONITA, FELIZ, SOZINHA,E MUITO BEM AMADA, POR MIM MESMA. BOA NOITE.

QUERO MORRER NUMA BATUCADA DE BAMBA , NA CADÊNCIA BONITA DO SAMBA. boa noite.

10 de outubro de 2010

E O ANJO PÁLIDO TROCA O MEL PELO SAL II

Eu já usei lápis colorido nos olhos.
eu já joguei baralho na praça com os góticos, rokeiros e punk´s.
eu já ouvi Boys Dont Cry pela manhã enquanto fugia das aulas de física e matemática.
eu já joguei Handball e me achei a rainha dos esportes.

eu já chorei ouvindo Fresno e ri sozinha na rua cantando Gruvi Quantico.
eu já fugi de casa num domingo de tarde pra ver o Matanza com os meus garotinho favoritos.
eu já disse que amava sem amar, e já amei sem nunca dizer.

eu já odiei meus olhos de ressaca, e já acordei de ressaca. MORAL.
eu já sonhei com estranhos e beijei desconhecidos, eu já chorei risos agudos, e cantei canções em preto e branco.
Eu já fui mais PROLIXA do que agora.
eu já fui mais CLARA , do que hoje.
eu já fui mais fiel , mais apaixonada, mais honesta, mais amável, mais inocente.

eu já quis navegar por mares nunca antes navegados, já quis beber água do mar, e tomar banho com água mineral.

eu já quis ser uma borboleta, e sonhei em ser uma estrela do mar.
Já li Paulo Leminski , A LUA VAI AO CINEMA e chorei. ele era gaúcho. curitibano, e praticava artes marciais. não muda nada. eu ainda iria chorar mesmo sem tais detalhes.

eu já desenhei os monstros com que sonhei e já sonhei com anjos que desenhei. eu nunca aprendi como desenhar um sol.
eu não sei desenhar um SOL.

eu nem gosto do sol, talvez seja essa uma das razões.
eu já me senti uma TV DE LED, isso faz sentido?

eu tenho uma pinta na nuca, igual a da minha irmã caçula - que possui a mesma pinta , no queixo - assim como temos um minúscula pintinha na mão esquerda.

eu já abri o guarda chuva no meu quarto pra me proteger da sordidez que provinha da Tv.

eu já quis ser punk/rocker/nerd/clubber/emo/indi/ SOCIAVEL.
eu já quis pertencer algum grupo.
eu já agradeci de joelhos por nunca ter participado de nenhum.
eu já chorei , porque isso também doeu.

eu já quis, e talvez ainda queira sorrir como ela sorri, quis não inveja-la, não admira-la. não odia-la.
eu já quis que o tempo voltasse, o vento soprasse e a chuva molhasse.eu já quis ser um doce .

Mas continuo sendo o ANJO DE SAL.

o anjo moreno, trancou-se em casa com seus livros e discos, a cor perdeu, o amor perdeu, a vida perdeu.
ele anda pelas ruas , enganando , mentindo, amando. ENGANANDO, enganado.
ele acredita que as coisas podem mudar, que ele pode deixar de amar.

minhas irmãs jogam WAR na cozinha, num domingo frio, em que eu vejo fotos da constelação 2000.666 .
ela como a lua, como uma estrela radiante, ainda é a dona do seu coração.
você provavelmente NUNCA leia o que te escrevo, porque na verdade sequer TE escrevo. MAS confesso que ao ler o TEU TE AMO pra ela, revivi, o primeiro toque naquela sala de cinema , com aquele musical, daquele famoso diretor.Me lembro do meu vestido verão, da lata em sua mão.

Há. eu minto, tú mentes, nós mentimos, nós rolamos, nós rimos.

eu também já fui em sons PUNKS, já ganhei uma tatoo num fest ai, já tatuaram a MINHA tatoo na bunda.
Já cantei REPLICANTES bem alto, GAROTOS PODRES E sonhei em encontrar o garoto podre, do suburbio operário.


- VOCÊ QUER REMANEJAR. é o que eu escuto da cozinha.

eu quero ser um sapo, uma rã talvez.
eu quero o VERDE, o musgo. eu já não acredito nos homens, nas almas, no amor.
as coisas foram mais claras, mais música, muito mais música com você.


'já vi tudo acontecer, milagres tornados reais, mas nunca eu vi nada assim , como quando os teus olhos olham pra mim'

eu também já escutei SANDY & JUNIOR , tinha até DVD.
sacou?


6 de outubro de 2010

Ser ou Não Ser: ESTÁ NÃO É A QUESTÃO.

sempre gostei de coisas estranhas.
ou discutíveis.

já quis ser oftalmologista, e a profissão ainda me fascina.
já quis trabalhar no CSI.
Já quis ser posar de Pin-Up
já quis ser magra e sexy e pintar o cabelo de azul, (alias quanto ao cabelo, ainda tá valendo)
Já quis destruir meus cachos.
Já quis morar na Praça da república, tocar baixo e fazer dreads
Já quis ser famosa, popular, e namorar o garoto mais bonito da escola, mas também
Já fui a Carie (A ESTRANHA, do S. King) na escola, já andei de saia, coturno e camiseta de banda, e me apaixonei pelo garoto apelidado de 'O CORVO' na escola.

Já fui traída, por amiga, namorados, e companheiros de trabalho.
Já quis ser hippie, fugir pra Recife e vender coco na praia.

já quis também ser jornalista, artista e FREIRA.
bom essa idéia ainda me apetece.
a clausura me instiga.

Bom, como o tempo é escasso , lá vai as coisas mais importantes:
JÁ QUIS SER
* PRESIDENTE DA REPÚBLICA
*EVA BROWN (A ESPOSA DO HITLER)
*ANITA GARIBALDI
*CLARICE LISPECTOR
*UM GAY PRA NAMORAR O CAZUZA OU O CAIO FERNANDO ABREU
*FREIRA
*VAMPIRO
*NANCY, NAMORADA DO SID VICIOUS
*FÁTIMA BERNARDES
*CARLA PERES

éé, eu sei.
eu também provavelmente vou sentir vergonha alheia quando ler isso. =)

O tempo como eu já disse é curto. eu?

Eu POR ENQUANTO sou uma historiadora, professora, e atendente de DROGARIAS, sou careta, e anarquizo dentro do meu mundinho careta e cruel.
Não acredito em conto de fadas, em príncipes encantando, mas continuo esperando o meu.
Não quero morar num castelo, mas planejo meu palácio.

queria ter vivido na INQUISIÇÃO, e descobrir se tenho mesmo a pinta de bruxa que me pintam.

será, guilhotina ou fogueira pra Tatáa??
Ser ou Não Ser: ESTÁ NÃO É A QUESTÃO.

3 de outubro de 2010

Domingo Cinza.

O cinza do céu , essa manhã, reflete mais que o espelho. Posso desenhar nuvens com os dedos, posso andar pelas nuvens desenhadas ao som leve de uma bela canção, eu posso gritar bem alto que o que eu quero é falar baixo, quero te contar ao pé do ouvido que vamos dançar até a noite acabar.

quero respirar bem fundo e sentir o cheiro de chuva, quero sentir no rosto o vento quente emanando do asfalto.
quero compor uma música em espanhol, a bailar con usted por última vez al ritmo de una canción que shorty hace acelerar el latido del corazón.

o cinza do céu , a tarde reflete anos de solidão, risadas altas, e memórias esquecidas em caixa e gavetas.
A tarde cinza que traz a vontade de viver uma vida não vivida, de voltar ao passado que nunca passou, a amar quem nunca amei, a viver o que não vivi, e repetir blasfêmias e calúnias, bem alto para que a prisão logo venha.

a dor dos pensamentos que não passam, a consciência dialética de Hegel a perfeição de MARX , o sofrimento de DEUS , a dor da vitória, a introspecção da solidão, a alegria que é encontrada nas lágrimas e o espelho refletindo o cinza do céu.

Yo quiero una canción que me va a mostrar lo que, te toco me toque, me hacen llorar, como lloré, se llevan mis lágrimas, me limpio la cara, me sale del corazón para ennoblecer el alma, que me hace ver la vida al igual que el cielo gris de domingo por la tarde, me animo a contestar el teléfono, abrir la puerta

4 de agosto de 2010

BETA, por Caio F.

Estive doente

doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.

Estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver.


De um louco anônimo - transcrito por Caco Barcelos na reportagem "Crime e loucura", publicada na extinta Folha da manhã.
Porto Alegre,Rio Grande do Sul.

25 de junho de 2010

A Vida , O Universo e Tudo Mais

Eu quero algo que ainda não nomeei.
Eu quero o cosmos, o desconhecido.
Todas as experiências foram válidas para um maior dimensão do estado letal de nostalgia em que me encontro.
Viver de experiências passadas me fizeram desejar o desconhecido.
Coragem para viver o que não se conhece, vontade de sentir o novo.
De correr entre as pedras, de nadar entre as montanhas, de falar com os peixes nas alturas.
De amar inimigos, ignorar conhecidos, e enfim desconhecer o jeito de sentir algo seja por alguém ou por algo.
Viver desprovida de sentimentos de ligação, elos com outrém.
Viver de si, para si.
Conhecer o gosto amargo da alegria e instantes degustar a solidão como um troféu merecidamente conquistado.


Como uma mochileira,uma viajante pela vida.
Sem sentimentos.
sem impedimentos.
Análise científica da vida. do tempo.


O que eu quero é MUCRA.
O que eu quero é mais que liberdade.
O que eu quero é uma festa punk.
Eu quero o cosmos.
O que eu quero?

Busco pelo desconhecido.



Se fosse uma emoção, era desprovida de qualquer emotividade.Era ódio, um ódio implacável.Era fria, não como o gelo, mas como uma parede.Era impessoal, mas como uma multa de estacionamento emitida por computador é impessoal. E era mortífera - novamente, não como uma bala ou uma faca, mas como uma parede de tijolos colocada no meio de uma auto- estrada.


[...]
até tornar-se um grito insuportável, ainda que inaudível,e,subitamente,um grito de culpa e fracasso.

[Douglas Adams]

Individual como um passaporte.
Tão pessoal como uma frase de Lispector.
Tão inaudível como com grito de gol.
Tão repetitivamente melancólica como as tentativas de rotulação.


Dizem ser essa Tairine Albuquerque




29 de maio de 2010

Plantei um sonho bom no Jardim .

Eu plantei um sonho bom no jardim.

quase não sonho, pois sonhei me lembrei e resolvi por precaução plantar tal sonho bom no jardim,
o que por fim não foi boa idéia.
Na ânsia de que o sonho florescesse, reguei a semente com água , muita água.
Na ânsia de que a semente crescesse e amadurecesse joguei sal para anima-la.
Acabei então por mata-la.

Ainda não consegui entender se matei-a ou se a mesma suicidou-se.
Sonhos não se sonham como mercadorias livres.
Sonhos livram-se , livram-me

A chuva caiu, o sonho morreu.
Morreu afogado na água salgada do mar.

Lágrimas salgadas adoçam a boca.
E eu agradeço por não me meter em encrenca.

Mais claro , impossível.
Eu juro que era um sonho bom.
E agora dói.
Dói mais , bem mais do que o próprio sonhar em si.

Plantei um sonho bom, que se afogou.

18 de maio de 2010

Amor de Plástico

Eu já contei os segundos pra encontrar alguém.
Eu já encontrei alguém e em segundos quis partir.
Eu por diversas vezes já parti com o coração na mão,
o coração pesa, ahh você sabe não é? . Não sabe? O coração pesa. Fique sabendo.
Da última vez que parti com o coração na mão, joguei os dados
ímpar lança-lo ao mar , par comê-lo com chocolate e passas.

Comi meu coração com passas e calda de chocolate,
pra disfarçar o gosto ruim das lembranças , perdas, e sorrisos perdidos
Pelas entranhas escorre aquele leite branco sem fonte de origem
E de repente percebe que o que te falta é o outro.

Já contei os segundos pra encontrar alguém
Alguém já contou os segundos pra me deixar
Já me deixaram com vontade de me perder em mares de cerveja e amores
Já me perdi sem lembrar o caminho de casa
Me levaram pra casa, pra uma casa que não é minha.

Não quero a terrível limitação de viver como Clarice's ou Caio's.
Quero a minha própria desgraça. ASSIM MESMO.
Quero criar um novo sentido de criação.

Quero querer-te sem medo, sem receio.
Quero perdoar meus próprios pecados.

Quero pecar sem vergonha, com a esperança de um abraço no final.
De um carinho final.


Já escrevi bobagens pra você.
Já ouvi bobagens de você.
Em pensamento já te amei, e te beijei.

Já vou guardar tudo de novo, pois o coração pesa no estomago e vai misturando-se com o leite branco que corre nas veias. Sem a presença real de um sinal vital.
só resquícios de um amor de plástico.



Ressalvas:
[Ele é um boneco de plástico.
Ele ama, ele chora, ele sorri, eu sei que sim.
Ele se esconde.
Ele já perdeu um grande amor, disso eu sei
Ele sonha com animais de duas patas quase todas as noites,
e tenta se livrar das lembranças de uma vida feliz em meus braços, nos braços frágeis de quem lhé acolher
Ele jamais será capaz de amar novamente, ele já ama
Ele ama alguém.
Alguém de duas patas, de grande nariz e coração.
Ele faz tudo certinho, como um ciber

Ele acredita que pode se livrar do carma de anos atrás , com orgias e devassidão.
Ele confindiu liberdade com libertinagem
Ele me fez acreditar que há música em tudo.

Ele é um boneco de plástico.
Vive sem saber, em função do corpo nú da constelação de 200.666 estrelas.
Da Constelação.

Ele tornou minha vida melhor.
Por ele eu já chorei, já menti, já neguei, já permiti.
É por ele que eu vou dormir, queimar sonhos, e vomitar pedaços de coração e passas.

Ele é o boneco de plástico que viveu com três corações.


FIM. [por hora] LITERALMENTE

10 de maio de 2010

Qual é a parte mais feia do seu corpo?

"Qual é a parte mais feia do seu corpo?

Alguns dizem que é seu nariz
Outros que é o dedão do pé
Mas eu acho que é sua mente!

Todos os seus filhos são pobres infelizes, vítimas de sistemas além de seu controle
Uma praga sobre sua ignorância e o desprezo cinza de sua vida feia."

Todos os seus filhos são pobres infelizes, vítimas das mentiras em que você acredita
Uma praga sobre sua ignorância, que mantém os jovens longe da verdade que eles merecem."

FRANK ZAPPA


20 de abril de 2010

Aquela Coisa irracional By Tatá e Moser. Haá

O nome foi perdido, assim como a liberdade estagnada, criaram-se então as histórias mágicas, apenas melodramas nacionais só para loucos. E eis que Deus agita as águas e vindo direto do Jardim Zoológico surge o furacão. tem como seu trampolim da vitória o volume no cérebro que como na sociedade das sombras torna-se estátua pública (cemitério de sensações). E seus colares vazios, mausoléis de mármore, permitem o equilibrio íntimo, a redenção pelo pecado. É a pior tentação e é a Revolução! Inúmeros diálogos possiveis, que é o terror cultural, o de tentar "me humanizar", o que torna do Monstro sagrado uma história dos instantes que fogem. Expurgada, pornografica, bruxa. A coisa em si. a partir daqui apenas o silêncio lispectoriano.

1 de abril de 2010

Amém, mas eu protesto.

Eu poderia dizer muitas coisas, nada do que eu disser vai revelar o que se passa aqui dentro.
tô sem saco pra escrever , pra falar, pra pensar, pra sentir.
já disse isso aqui.
a última coisa que eu quero é me LEMBRAR que eu TENHO um coração.
ele estava muito bem , lá guardadinho, esquecido, dai tinha que vir alguém pra tirar o pó né?
sem problemas, nada que banho gelado nao resolva.

eu sei exatamente o que tenho que fazer.
eu sei exatamente o que eu quero, e principalmente o que eu não quero.

e eu não quero me mostrar por inteira, só quando realmente for necessário.
e o é .

tenho conhecido pessoas ótimas, a faculdade tem me feito bem . e eu sou EGOÍSTA.
não tenho problemas de falar sobre mim, aliais, não tenho problemas com o falar né? tenho dito coisas que poderiam ser mais valiosas se não fossem ditas.

não me arrependo de ser quem eu sou. não me arrependo das coisas que fiz. eu amo as experiências que a vida me ofertou, agarrei poucas, perdi várias, e aproveitei nenhuma. Mas não importa, não importa pois ainda há muito o que se fazer.

chega de falar, nada vai explicar. e eu também não pretendo dar explicações.
só serei coerente com a minha verdade, doa quem doer.

amém, mas eu protesto.
(é o resumo de mais tarde).

30 de março de 2010

E o anjo pálido troca o mel pelo sal.

Foi o que o anjo pálido fez. Trocou o (a) mel pelo sal. E a diferença elementar foi tamanha , que nada poderia descrever quão desconfortável era o gosto do sal.

O gosto doce, o cheiro suave, a rosa. difere em sua plenitude da estranheza que o sal causa a boca, a aspereza, a rigidez, a 'imbeleza'. neologismos criam-se sozinhos. e a lua fala por si.

Emoldurado por linhas descontínuas, o sorriso, o doce, seu mel. a dona da docilidade das rosas, perde o anjo pálido. quase pode toca-lo. ao vê-lo partir diz até logo, pois sabe que ele em algum momento voltará.

E o anjo pálido vai-se. desbrava com bravura, a ingenuidade milimetrica do sal. sente prazeres difusos no toque, arranca beijos e profana o branco sal, despi com ardor e dor. o sal.

E o anjo pálido arrepende-se, e quer logo voltar a viver na docilidade calmaria que o jardim de sua rosa mel lhe oferta.
e todo o desejo esvai-se com a certeza de que ali é o seu lugar.sorri pendendo a respiração. volta ao mel.

Nada de novo. Sem surpresas.

O anjo pálido saiu com o gosto d'água do mar na boca, feliz por sobreviver a tempestade em alto mar. louco pra banhar-se na águas dos rios de água doce, doce assim como o gosto do mel. o doce , a rosa, a mel do anjo pálido.



. escrevi essa pataquascada ontem a noite. eu estava triste . isso poderia ser um sinal. um sinal de que o ciclo vicioso é um ciclo vicioso, que não me permite fugir, negar, ou trocar.

o anjo pálido existiu.
há tempos, mas existiu.
e eu dou um doce pra quem adivinhar quem era a Tatá na história. (!)

eu não sou uma boneca, com a compostura quebrada, humilhada por não ser uma flor.
por não ser o doce que muitas vezes outros esperam.

eu sou assim, como o ... me negaram o direito de alienação. me deram um nome e me alienaram de mim, agora eu sou esta a quem chama gentilmente de você. de eu. de mim.

Quem trocaria o Mel pelo Sal?

25 de março de 2010

C. Bukowski.

cabe.

well, that’s just the way it is…

sometimes when everything seems at
its worst
when all conspires and gnaws
and the hours, days, weeks
years
seem wasted -
stretched there upon my bed
in the dark
looking upward at the ceiling
I get what many will consider an
obnoxious thought:
it’s still nice to be
Bukowski.
.
.
.
bem, é assim que as coisas são…

às vezes quando tudo parece
o pior
quando tudo conspira
e atormenta
e as horas, dias, semanas,
anos
parecem perdidos –
esticado lá na minha cama
no escuro
olhando para o teto
eu tenho o que muitos considerarão um pensamento destestável:
ainda é bom ser
Bukowski.

25 de fevereiro de 2010

.

Queria escrever algo que me fizesse lembrar de como estou me sentindo agora.
mas se eu não sei descrever pequenas alegrias, grandes derrotas e perdas mortais, como vou definir sentimentos abstratos?

tenho aprendido a andar com as minhas próprias pernas, tenho estado calada, por muitas vezes não poder dizer o que penso, e atrás do que penso vem logo o que eu sinto. e assim como uma cortina de tirinhas de jornal tem como venho agido.

as alegrias têm sido alegrias.isso quer dizer quem têm sido rápidas, momentâneas e intensas.deixam logo a saudade e o querer que chegam a quase machucar os órgãos, aqui dentro. a intensidade dessas pequenas alegrias tem sido altamente repudiada pelos que preocupam-se com o bem estar psicológico e físico de minha alma.

os prazeres tem me corroído rapidamente , aumentando vontades, pensamentos sacanas e incontrolavelmente dominando o corpo.

mas como se sabe a sanidade é sempre superior a vontade. feliz ou infelizmente, não sei dizer.o que sei é que parece razoável que eu continue me entorpecendo com ácido e alucinógenos holísticos, para a recuperação de pequenos prazeres.

parece razoável também que eu omita verdades que sangram, tocar nas feridas é sempre mais difícil do que escondê-las com faixas e bandagens.

olho pra cima, e logo percebo que parece, parece, parece. mas já aprendemos que nem tudo é como parece, já aprendemos a não julgar pela aparência nem a acreditar no lobo mau.

aprendemos a espirrar, qualquer pó que não faça bem, que não nos torne bem , que não pareça bem. Bom!

escrever como escrevem não é tão difícil. escrever como escrevo é quase impossível.a ponto do limite visível vem se tornando cada vez mais e mais obtuso .

direi muitas coisas sem sentido , mas talvez o maior absurdo seja mesmo os quereres alheios. e como eu quero, quero como se quer o que não se pode ter, com mais força.

não querer, não sentir, não tentar. conseguir, fazer, realizar.

19 de fevereiro de 2010

Geek Moderninha ? #NÃO

Contatos Rápidos.

Não sei donde tantas pessoas conseguiram meu email pessoal.
Mas. Já que querem contato e no Msn eu não adiciono pessoas desconhecidas, nem respondo email de pessoas estranhas;fica a dica pra quem quer contato.Como não sei de onde me add e coisa e tal, suponho portanto que seja daqui do blog. (pelas visitas... que estão aumentando).Grata, aliais.

E SIM pra mostrar como eu não sou tãoooo desatualizada e careta assim, eu também tenho Mypace e Facebook, tá? Rs.


E só pra constar, hoje é uma sexta - feira muito especial.
Nada de anormal, nada de pessoal.
Só que eu descobri coisas bem bacanas a meu respeito.estou feliz e orgulhosa de mim mesma, e enfim posso respirar aliviada.


Hoje e o Cara Legal.

Conheci um cara legal, com quem tive um lance legal.Um lance legal, um lance legal que já acabou. Insisto em dizer Lance Legal, com um Cara Legal, mas parece que já tá no fim. =S

Conheci um cara, com quem tive um lance nem tão legal.Um lance nem tão legal que parece não ter fim. =S

Eu quero conhecer um cara.
Um cara legal, sem estereótipos predefinidos.
Já me liguei que essas coisas não funcionam.

Quero conhecer um cara legal, com quem eu tenha um lance legal, e com quem role uma confiança legal.Quero conhecer um cara que me permita e se permita. Quero conhecer alguém , alguém legal a quem eu possa me entregar, sem querer e ter que obrigatoriamente receber nada em troca.
Eu quero conhecer um cara legal, com quem eu tenha um lance legal.

Daqui alguns anos quero dizer: Me lembro de ter conhecido um broto legal.Não, não importa onde , quando e como nos conhecemos, não importa se foram muitos ou poucos clichês, não importa quanto tempos passamos juntos. O que importou é que era legal, legal enquanto durou.
Importa que na fila de manhã ao ler as mesmas notícias no jornal, todos podiam ler, ler em meu rosto que eu o conheci.


11 de fevereiro de 2010

Perfil no Orkut. [ACABEI DE APAGAR.]¬¬



"Na terra do coração passei o dia pensando - coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma forma, um órgão, uma coisa. Ficou só com-cor, ação - repetido, invertido - ação, cor - sem sentido - couro, ação e não. Quis vê-lo, escapava. Batia e rebatia, escondido no peito. Então fechei os olhos, viajei. E como quem gira um caleidoscópio, vi:

Meu coração é um mendigo mais faminto da rua mais miserável.Meu coração é um ideograma desenhado a tinta lavável em papel de seda onde caiu uma gota d’água. Olhado assim, de cima, pode ser Wu Wang, a Inocência. Mas tão manchado que talvez seja Ming I, o Obscurecimento da Luz. Ou qualquer um, ou qualquer outro: indecifrável.

Meu coração é um bordel gótico em cujos quartos prostituem-se ninfetas decaídas, cafetões sensuais, deusas lésbicas, anões tarados, michês baratos, centauros gays e virgens loucas de todos os sexos.

Meu coração é um anjo de pedra de asa quebrada.

Meu coração é um bar de uma única mesa, debruçado sobre a qual um único bêbado bebe um único copo de bourbon, contemplado por um único garçom. Ao fundo, Tom Waits geme um único verso arranhado. Rouco, louco.Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.

Meu coração é um filme noir projetado num cinema de quinta categoria. A platéia joga pipoca na tela e vaia a história cheia de clichês.

Meu coração é um deserto nuclear varrido por ventos radiativos.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam destruindo tudo.

Meu coração é uma planta carnívora morta de fome.

[ By Caio Fernando Abreu.]


[Caí na besteira de ler Caio F. pela 1ª vez há anos.E em meio aos palavrões , obcenidades e a dura realidade dilacerante que continuamos a encarar como segredos proibidos, vi a beleza que só existe no Último Romance, ou talvez no Último Romântico punk-dark-narcisista-pós-moderno.

*-* Não tenho dúvida que me apaixonaria pelo Caio , assim como Clarice Lispector se apaixonou por Lúcio Cardoso.Um amor impossível, leviano.Um amor eterno. Um amor que já existe em mim, o mais puro amor à seus escritos.

By Tairine Albuquerque
00:20h - 6 de fevereiro de 2010

8 de fevereiro de 2010

Os dia de hoje , by Luxuria

Os dias de hoje, resumidamente em músicas que fazem parte da velha metamorfose musical.

Luxúria - Artifício Mágico


Transformei o dia em noite num toque de mágica
(mantendo as cortinas fechadas)
Alimentei meus pensamentos duvidosos e então
(me entorpeci pra acelerar o coração)

Em baixo das cobertas o mundo não me afeta consigo até sorrir
Deitada o dia inteiro contei pro travesseiro tudo que dói em mim

Quem será que pode me vender um pouco de prazer pra aguentar a vida sem brincar com a morte?
Quem será que pode me vender um pouco de qualquer artifício mágico da sorte?

Acendi o meu isqueiro fui ficando pálida
(Verifiquei as portas trancadas)
Desafiei o medo de não aguentar
(o que me resta é me arrastar)

Em baixo das cobertas o mundo não me afeta consigo até sorrir
Deitada o dia inteiro contei pro travesseiro tudo que dói em mim

Quem será que pode me vender um pouco de prazer pra aguentar a vida sem brincar com a morte?
Quem será que pode me vender um pouco de qualquer artifício mágico da sorte?

7 de fevereiro de 2010

Hand My Pocket, Baby!

Hoje mais madura que ontem.E BEM mais infantil que amanhã.
Minha cabeça tá doendo.O que faz com que eu me encha de analgésicos.
Pq os analgésicos curam, levam a dor embora.
Mas e quando a dor não se cura com analgésicos? E quando todas as possíveis possibilidades de cura desaparecem. ?

Domingo.
Semana tensa essa que passou.
Que a próxima seja melhor.
Que seja doce, enfim.

ListenNow.



Hand My Pocket

[Mão no meu bolso]
Estou quebrada mas eu estou feliz
Eu sou pobre mas eu sou gentil
Eu sou baixinha mas eu sou saudável, yeah
Eu estou exaltada mas eu estou firme ao chão
Eu tenho juizo mas eu estou abatida
Eu estou perdida mas eu estou esperançosa baby

E o que isso tudo quer dizer
É que tudo vai ficar bem, bem, bem
Porque eu tenho tenho uma mão no meu bolso
E a outra está acenando

Eu me sinto bêbada, mas eu estou sóbria
Eu sou jovem e eu sou mal paga
Eu estou cansada mas estou trabalhando, yeah
Eu me importo mas sou despreocupada
Eu estou aqui, mas na realidade eu já fui
Eu sou errada e sinto muito, baby

E o que isso tudo quer dizer
É que tudo vai ficar completamente bem
Por que eu tenho uma mão no meu bolso
E a outra está acendendo um cigarro
E o que isso tudo quer dizer
É que eu nao tenho tudo isso desvendado até agora!
Porque eu tenho uma mão no bolso
E a outra está dando o sinal de paz

Eu sou livre mas estou concentrada
Eu sou inexperiente mas eu sou sábia
Eu sou dura mas amigável, baby
Eu estou triste mas eu estou rindo
Eu sou valente mas eu sou uma "medrosa"
Eu estou doente mas sou bonita baby

E o que isso tudo quer dizer
É que ninguém tem tudo isso desvendado até agora!
Porque eu tenho uma mão no bolso
E a outra está tocando piano
E o que isso tudo quer dizer
É que tudo vai ficar bem, bem, bem
Porqueu eu tenho uma mão no bolso
E a outra está chamando um taxi



18 de janeiro de 2010

Normal é Mau.




Sentimentos conturbados.
A maré tá cheia novamente, mas por quanto tempo?
Essa vontade de pôr tudo pra fora não para, vontade de pôr pra fora essas palavras ríspidas , esses sorrisos de canto de boca, de pôr pra fora esses olhares maliciosos ,essa vontade de me livrar desses sentimentos .
Desejosa para que algum dia tudo isso passe, essa louca ansiedade por alguém que só existe dentro de mim.Que não existe para fora, para os outros.
Essa vontade de desejar coisas aparentemente normais, me deixam zonza ante a possibilidade da normalidade e marasmo tão difundidos pela círculo social atual.
Essas palavras que como já dizia Caio F. :'burguesas' essa palavras que quase me fazem rir.
Tão patético.

Pra que todo esse teatro?
As coisas são como são, e eu não quero que mude.
E vai ser como eu quero.Como sempre foi.Como sempre será.
Não mais vou permitir que a ausência de sobriedade e razão me ataquem.
Essa é a solução e a intenção.
E seja o que seja, deixarei que seja.

Esse estado de tensão que tem constantemente me afligido me fez descobrir verdades importantes quanto ao que diz respeito à sociedade da pós - modernidade.

Vozes doces contaminam o ar com esse sentimento de paz , que agora é a última coisa que me atraí e conforta.
A solidão, e a possibilidade de gritar bem alto, cantar bem baixinho, ler por horas, e passar dias comendo bobagens e assistindo séries que fazem chorar , atraem minha atenção e os meus desejos mais profundos.
Queria ter o poder de dizer as coisas certas, e de encontrar a pessoa certa.
De tanto colher os grãos a galinha encheu o papo, já dizia minha avó.
De tanto sofrer, minha possibilidades de felicidade futura aumentam?
Essa alegoria se aplica ou não quando se fala desses sentimentos mesquinhos e egoístas que insistimos em difundir.
Sem essa, ninguém vai me convencer que amar é bom.
Ontem alguém me disse que depois de uma relação de sei lá quanto tempo, se ligou que a gente só se lasca com relacionamentos.

Mas cara nos relacionamos com todos, mesmo quando o assunto não é amor.
De fato, quando dizem que os monges são mais felizes em sua clausura, e eu concordo, ainda me dizem que estou errada.

Tudo não é mais normal.
O que é normal?
Normal é mau.
E ser bom é ruim.

Então a Tairine Albuquerque , vai continuar sendo assim:
Não acredito no amor, não bebo café, abstêmica.
Convicta de que pessoas perfeitas não existem.Continuará desprezando esses seres sempre muito legais.
Confundindo-se com as pessoas e com as conjugações verbais.
1ª ,3ª.Eu.


Assinado Eu.


4 de janeiro de 2010

EU SÓ QUERIA SER UM FRANKESTEIN BONITO! Oun*-*

Ohhh Catarinaaaa, Oh Catarinaaa.

Ouvindo MUITO Replicantes!
Não consigo parar: Tipo Eu Só Queria ser um Frankestein bonito. Hahá
É o meu Vizinho.
>.<

Ontem Fuvest - Port. e Redação.
Hoje Fuvest - Interdisciplinares
Amanhã Fuvest - Hist. e Geo

Baitaaaa preguiçaaaa.
Queria não ter que fazer a prova, já sei que não vou passar mesmo.
Mas...

Tem tanta coisa que eu queria gritar , e não posso.
Tem tanta coisa que eu quero esconder e não consigo.

(8) "Coisas que eu faço sabendo que eu posso morrer, coisas que eu faço na hora em que eu penso em você."

Certoooo, toda essa gente continua a me olhar esquisito, mas eu sei como mudar isso.E mesmo que depois eu me arrependa vou fazer, não vou escrever mais sobre o que eu não quero só pra parecer uma intelctualzinha parasita.
Vou escrever sobre eu sobre mim sobre o índio, o negro a Calcutá e a p#u%$#t%a que há em mim.E é assim que é.
Ninguém espera na Fila mesmo entãoooo.
Tocando um FERRE-SE.

O QUE EU QUERO É MUCRA.



1 de janeiro de 2010

01 janeiro. Considerações:

Feliz 2010!
Minha passagem de ano foi bem familiar, literalmente.
Dia 01 de janeiro comecei bem , comecei ouvindo Chico Buarque e Os Replicantes.
Os opostos ME atraem.Há.

(8)"Baby, baby eu sei que é assim"

Pesquisando filologias sobre Caio F.
Já escrevi sobre ele na Fila*, mas nunca me canso de saber mais e mais sobre ele: o gênio, o indomável, o libertino, o liberto.

Esse ano não vou tentar ser o que eu não sou.
E eu sou assim , adoro me explicar, enganar, me enganar.Se é assim que sou, que seja.
Não vou tentar inventar o que já foi inventado.
Vou fazer uma canção de amor!
Mascar versos e cuspir poemas.
Vou me entregar, me atirar, me jogar.Vou me amar.
Vou odiar, chorar gritar e continuar com clichês baratos.
Vou me entorpecer bebendo Coka´s, parafrasear Caio, Chico, e ser a Clarice que há em mim.
Descobrir o animal que há em mim, entender só o necessário e não pensar.E é bom.
Será bom.É bom.

Acabo de comprar um livro do Caio F.

Feliz.

Amo*-*

Comecei BEM o 2010!
Uhuu