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15 de maio de 2011

amputada e infeliz.


Junte : MAYSA, Dolores Duran, Greta Garbo, CLARICE LISPECTOR e uma pitada de BUKOWSKI e sinta como eu me sinto.



Domingo 20:35h, um frio do cassete, eu com aquela velha calça jeans, com deliniador borrado no canto do olho direito, as unhas curtas, feitas ontem antes de partir pro bar.
Ah, o bar.

Tem sido o recanto da minha insensatez, das minhas lamúrias, foi o canto do meu despertar.
Me sinto amPUTAda, se sinto INfeliz, me sinto deslocada.
RECALCADA? MAL-amada?

não sei como descrever sentimentos tão amargos, não sei se alguém já sentiu o gosto de agora invade minha boca, leva a saliva até o estomago, caminha entre meu organismo com o esgoto caminha até o bueiro.
Ah, o bueiro.

eu que ando juntando entulho ao redor de mim, eu que caminho entre cacos de vidro, foram os copos quebrados, no auge da minha bebeira ontem a noite, ou seria anteontem.

eu perdi amigos, confundi as coisas, briguei por amor, só me uni a quem não interessa.
Ah, o interesse.

Em uma dessas noites, já faz algum tempo, um cara bem babaca, bem drogado, bem gozado, me chamou de interesseira. Até onde eu entendi, (não poderia ter entendido muito mais, o alcool me afogava a cada palavra) ele tinha ciúmes dos amigos,
Ah os amigos

Os amigos, anteontem, DISSO EU ME LEMBRO BEM, esse mesmo cara , tava lá preocupadão comigo (?) eu e um ex desafeto, mais pra sempre amiga, quase nos estapeando pra conseguir a palavra. Ele preocupadão, em conseguir uma transa pra noite fria.
SOU IDIOTA, MAS NEM TANTO,

HOMEM É TUDO IGUAL, ah tem neguinho que vai achar que eu falo isso por que EU AMO, e NÃO SOU CORRESPONDIDA, é eu sei,
mas esse cara não tem nada haver com isso, então PROSSIGAMOS.

AGORA a coisa começa a ficar boa, boa no sentido CLARO metafórico . POIS
eu cai do telhado,
eu bebi até a ultima gota, como se a reserva de alcool do planeta fosse acabar ao amanhecer,
eu acreditei em tudo que me disseram,
eu me ARRASTEI aos pés de um cara.
E NÃO FOI NO SENTIDO METAFÓRICO.

eu vivo um constante 1ºde abril.

eu ganhei uns pontos comigo mesma, apesar de todo o desespero de me livrar de mim mesma.
20:52h, com a luz apagada ao som de FIONA APPLE eu consigo manter os olhos fixos na tela e nas teclas, eu consigo me sentir terrivel o suficiente para apagar e pra me livrar do entulho ATRELADO as minhas palavras, aos meus passos.

eu tenho muito o que fazer, não vou mais perder meu tempo pensando nas suas bochechas gostosas, nas suas pintinhas bonitinhas. APESAR DE NÃO LEMBRAR , eu vou tentar manter o pisca-alerta ligado avisando SOBRE TELHADOS, MORROS E VERGONHA ALHEIA.

nunca quis ninguém como eu quero você, agora. MAS ESSA NÃO SOU EU, mas isso vai passas, uma hora dessa eu volto a reconhecer a figura refletida no espelho, dia desses eu volto a ter sombra, eu volto a ter alma.
não vou mais ser essa CARCAÇA humana, recheada de cerveja, gin, caipirinha, e conversa fiada.

que fique claro: TÔ CANSADA de pseudo-intelectualzinhos de merda que acham que podem controlar tudo o tempo todo, te contar uma coisa VOCÊ SABE BEM MENOS DO QUE SEU ESTOQUE DE VENENO GOSTARIA.


e eu sei bem mais do que minha memória pode me contar.

pro garanhão da pintinha:
te escrevi uns textos, te beijei, te desejei (o),
vou acabar nessa vírgula POR MEDO
largar quem me ama ( FAMILIA ) pra ver quem me rejeita num bar na frente dos amigos, mas diz que gosta quando amanhece? VOU NÃO, NEGO.

pro cara que me acha interesseira:
quando se cansar de levar essa sua vida entre drogas e mulheres, e for homem, me procura que a gente pode ser amigo, garoto. queria tanto te ver bem, novamente.

pro coletor de veneno ambulante:
eu sei, mais do que você gostaria que eu soubesse, mas nunca pago na mesma moeda, um dia (EU SEI QUE VAI DEMORAR), cê vai entender.

pra quem acha que pode me julgar, mesmo sem me conhecer:
SÃO 21:05H de um domingo em que sol e chuva alternaram-se, em que meus sentimentos alternaram-se, é o fim do dia em que eu fiquei feliz com a derrota de um time no final de um campeonato estadual, é o dia em que eu voltei a ler, e voltei a ouvir MAYSA.

isso significa alguma coisa pra vocês?
esclareci algumas dúvidas? pois é tôaqui praisso não.
passa mais tarde.

21 de abril de 2011

Uma Quase História de Amor ou não.


Meu nome é Tairine e eu vivo uma quase história de amor.
quase por que como a grande maioria das histórias de amor, começou errado, caminha no erro; grande parte por minha culpa.
são erros que eu não posso apagar.
eu ouço MOPTOP - AONDE QUER CHEGAR?

e eu não sei onde quero chegar, só sei quem quero que esteja comigo quando eu lá chegar.
e eu aumento a música, e ela sai bate a porta, grita para que a entendam, eu aumento a música, ela aumenta a voz, e ninguém sabe... ninguém sabe aonde quer chegar, as pernas começam a tremer, a cabeça começa a mexer, e os dedos trabalham mais rápido.

Meu nome é Tairine e eu vivo uma quase história de amor. Talvez ela não se realize, talvez ela nem chegue a consumar-se , mas eu a vivo, eu a sinto, eu a aceito, com seus erros, perdoo meus erros, torço para que ele também os perdooe.


Os ultimos dois post nesse blog , foram para ele, relacionados a ele. Eu escrevi numa folha em branco nossa história, e ela leva o seu nome.
Mas eu só vou publica-la quando a historia consolidar-se ou acabar-se.
Por hora, o próximo post é a Ultima parte da história.[ a ultima?]
Já escolhi nossa música, CARDIGANS - FOR WHAT IT'S WORTH.

Em 5 folhas em branco contei nossa história, cheia de erros, clichês, e sentimentos conturbados, nossa história de um dia, de poucas horas ...


Uma quase história de amor.
ou não.



IMAGEM
o céu de ontem, na cidade onde tudo acontece, onde nada acontece, nem sai do lugar.

15 de abril de 2011

Leão em Vênus


não consigo parar de pensar. não consigo controlar pensamentos que me inebriam, sufocam, devoram.
eu poderia dizer qualquer bobagem, mas quando você chega, a única coisa que consigo fazer é me calar, me calar e te olhar.
me calo, me escondo, me omito e minto. Minto porque o que eu mais queria era que todos fossem dormir, nos deixando livres no sofá, no tapete, na varanda.
É inevitável, é só amanhecer pra eu tentar adivinhar se mais tarde vai chover ou fazer sol. POR QUE?

eu olho pro céu encoberto de nuvens, eu me sinto regada, intocada. sei lá quanto tempo ainda nutrirei tais sentimentos, não sei até quando vou te esperar, nem sei se tem jeito, depois que eu descobri que sou seu inferno astral. TEM?

Leão está em Vênus no meu mapa astral; o que quer dizer que é um ótimo período para iniciar um relacionamento?
você não acha?

EU NÃO.



posso te beijar, te pedir pra ficar, apertar sua mão entre meus dedos, te fazer carinho até que você adormeça. te ver dormir, te esperar acordar, sentar e conversar, rir das suas caras engraçadas, te contar miúdezas do meu passado? Posso te beijar, te pedir pra ficar? deixa eu abraçar você e te pedir: beija eu, beija eu e fica?

18 de março de 2011

compondo meu dia, decompondo minha alma.






feeling:
Ouvindo a Maglore hoje, e pensando em CASABLANCA, um de meus filmes favoritos.
Botão repeat ligado na música DESPEDIDA da Maglore .

cabeça longe, em anos passados, nas possibilidades de um futuro incerto.
São Paulo, 18 de abril de 2011, uma historiadora (pretensiosamente) volta para casa, o ônibus lotado, a vida passando pela janela, fragmentos de IMPOSSIBILIDADES, de amores perdidos em esquinas, lembranças de chão de cozinha, de sofá perto do amanhecer.

posso não saber o que quero pra VIDA, mas sei o que NÃO QUERO pro meu AGORA.

E o Caio F., O Teago Oliveira e sua turma (MAGLORE), Ilsa e Rick (CASABLANCA)
compondo meu dia, decompondo minha alma.



[...] Cansado, cansado. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho.
E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofreguidão, com textos que me vêm prontos e faces que se sobrepõem às outras. Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também. Não queria fazer mal a você. Não queria que você chorasse. Não queria cobrar absolutamente nada. Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar. [...]

Te escrevo com um cigarro aceso e uma xícara de chá de boldo. A escrivaninha é muito antiga, daquelas que têm uma tampa, parece piano. Tem um pôster com Garcia Lorca na minha frente. Um retrato enorme de Virginia Woolf. E posso ver na estante assim, de repente, todo o Proust, e muito Rimbaud, e Verlaine, Faulkner, Ítalo Svevo, William Blake. Umas reproduções de Picasso. Outras de Da Vinci. Um biscuit com um pierrô tão patético. Uma pedra esotérica ainda de Stonehenge, Inglaterra, uma caixinha indiana. Todos os meus pedaços aqui.

E você não me conhece, eu não conheço você.






Te escrevo por absoluta necessidade. Não conseguiria dormir outra vez se não te escrevesse. [...]
Fiz fantasias. No meu demente exercício para pisar no real, finjo que não fantasio. E fantasio, fantasio. Até o último momento esperei que você me chamasse pelo telefone. Que você fosse ao aeroporto. Casablanca, última cena. Todas as cartas de amor são ridículas. Esse lugar confuso de que fala Caetano. E eu estava só começando a entrar num estado de amor por você. Mas não me permiti, não te permiti, não nos permiti. Pedro Paulo me dizendo no ouvido "nunca vi essas luz nos seus olhos".


Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas.






10 de março de 2011

HOJE EU QUIS.



Esses tem sido dias dificeis.

eu choro, eu sinto falta dos outros, eu me recordo de tempos bons, eu me sinto vazia.

Hoje amanheceu de novo, hoje eu faltei de novo na faculdade, e é provável que falte no trabalho, hoje o mundo já me julgou, já me condenou, hoje eu já chorei, já li o que escrevi, já escrevi sobre o que li.
Já estudei Braudel, a o Movimento dos Annales, já lá o DOSSE, e já aprendi mais sobre BLOCH.
Hoje eu já tive vontade de me jogar da ponte, na frente do carro, de ficar sozinha e não ver ninguém.

Eu moro numa casa, onde todos seus moradores se encontram hoje, onde todos seus moradores, apesar de terem o mesmo sangue que o meu , me parecem estranhos.

Eu não sei quem são, ou talvez não saiba quem eu sou.

Hoje eu já tive a certeza, de que preciso de ajuda psiquiátrica.
Hoje eu já quis que o mundo explodisse, que todos sumissem.
Tive vontade de extrapolar todos os limites, estabelecer novas regras limites, tive vontade de falar de amor, e de não guardar rancor.

Mas a dor ainda tá aqui , e o amor também.

QUEM VAI VIR RECEBER?
QUEM VAI ME RECEBER?
QUEM VAI ME ESPERAR NO AEROPORTO?
QUEM VAI ME NEGAR UM BEIJO, ULTIMA CENA DE CASABLANCA?