22 de fevereiro de 2011

BARRINHA DE CEREAL E BEIJOS NÃO DADOS.

A vida não é apagável, as pessoas não são inesquecíveis. E meu computador NOVO não liga. MEU COMPUTADOR NOVO NÃO LIGA.
Temos um problema.
Esse É o mais grave dentre todos.
Por que eu disse que temos um problema , mas a realidade é que temos VÁRIOS problemas. E digo temos , pois escrevo aqui, e quem lê se torna cúmplice de meus crimes, tornam-se elos perdidos nos loucos atos, ou monótonos monólogos que me consomem, que depravam meus dias.
No láboratório na magnífica UNIFIEO, não consigo acessar minhas redes sociais, com excessão do >>>TWITTER <<<
Tenho medo que meu computador NOVO não ligue mais e tudo o que eu escrevi se perca.
Estou escrevendo uma carta. Uma carta pro Johnn. Aliais tô em falta com ele, lhe escrevi VÁRIAS cartas todas perdidas no tempo e no espaço. No tempo e no espaço de uma bolsa , de uma ano, de conversas perdidas.
SIM, novamente eu recorro ao blog como forma de excretar tudo o que me invade, tudo o que de forma deselegante rejeito. É ASSIM QUE SE ESCREVE.
Palavras que me lembram de noites. noites que me lembram palavras quase esquecidas nas páginas de dicionários e enciclopédias antigas.
Minhas vontade de gritar não passa, eu leio, eu leio e eu minto que entendo, todos mentem, todos fingem. E eu finjo.
Eu digo a verdade no momento inoportuno. Eu tenho medo, mas não digo, eu seguro a sua mão e confundo pessoas, conjunções adverbiais, confundo predicados, omito sujeito, eu ligo pra você as três da manhã e conto uma hsitória pela metade.

Minha história não é completa, é pela metade, porque como diria Clarice L. , eu não sou completa, e como formular hipóteses, teses, anti teses, anti hipóteses, como contar uma história inacabada.
A ERA DOS EXTREMOS.

Pois a vida é uma caixinha de surpresas, a vida é o que não pode-se mencionar, a vida é o asco da sociedade, a vida é a CAIXA DE PANDORA.
Tudo é superficial, a droga que você cheira um dia acaba, o cigarro que você fuma um dia termina, o alcool que te entorpece um dia se esgota.
E as palavras que eu te digo um dia de perdem na imensidão do branco que te consome.

Eu não sei por onde a vida vai me levar, eu não sei até quando ela vai me levar, ou até quando vou deixa-la levar-me, mas sei que agora as coisas tornam-se mais reais, e já posso dizer que já vi muitas coisas, já vivi muitas coisas.

EU TENHO 19 ANOS, ME CHAMAM DE TAIRINE ALBUQUERQUE DE SOUZA, pois deram-me um nome e me alienaram de mim. EU CURSO HISTÓRIA , EU TENHO UMA CASA , MORO COM MEUS PAIS E DUAS IRMÃS, EU TENHO MEDO, EU OLHO PRO MUNDO E TENHO MEDO.
EU TRABALHO NA DROGARIA SÃO PAULO, SOU OPERADORA DE CAIXA, E NÃO QUERO SER COMO MEU PAI ( QUE TRABALHA NA EMPRESA A MAIS DE 21 ANOS) , EU NÃO QUERO DAR MINHA VIDA PELA EMPRESA, EU NÃO QUERO DAR A MINHA VIDA POR NADA MENOS QUE UMA VIDA.
EU ESCREVO EM CAPS LOCK , POIS A VIDA CLAMA CLAMA CLAMA EM CAPS LOCK.

EU TENHO DÍVIDAS, EU SOU CONSUMISTA, EU SOU SUBMISSA, EU SOU HONESTA, EU MINTO, EU TENHO FOME, SEDE. EU TENHO SONHOS.
EU PRECISO EMAGRECER 3 QUILOS .
CONSEGUI PERDER 2 NA ULTIMA SEMANA, EU OMITO PALAVRAS PARA NÃO DENEGRIR MINHA PRÓPRIA PESSOAS. EU FIRMO A CONDUTA, EU ORGANIZO O MOVIMENTO, EU SINTO FRIO.

os dedos batem nas teclas, eles batem uns nos outros, eles estão gelados, assim como estou eu, pronta pra morte, pronta pra vida, que a morte proporciona.
eu começo a dizer coisas sem sentido, eu continuo dizendo coisas sem sentido.

NINGUÉM LÊ ISSO, ENTÃO EU ESCREVO O QUE EU BEM ENTENDER.
Você leu?

QUE BOM, nunca vou ficar sabendo mesmo. ME IMPORTO NADA, meu bem .
Isso aqui é meu TRONO , meu vaso sanitário, rejeito tudo que não me serve aqui.
as palavras depois de ditas não serve pra mais nada.
AS PESSOAS NÃO SÃO DESCARTÁVEIS, até a hora em que são descartadas, e descartam outras, JÁ DIRIA BUKOWSKI.
pois é eu erro, eu erro, eu confesso, eu lhe peço:

BEIJA EU?
(não literal, apenas subliminar.)

QUER UMA BARRINHA DE CEREAL?
ainda tenho 3 quilos para emagrecer, e uma porção de coisas pra viver.

como o começo, o fim é abrupto.

ZAPPA DIZ QUAL É A PARTE MAIS FEIA DO SEU CORPO.

12 de fevereiro de 2011

Prazer T. ²

A vida é engraçada, as coisas são engraçadas.

O cara passa anos sem namorada, passa dias me olhando, me cantando sem palavras, me ganhando do disfarce de olhares.

E numa noite nos encontramos no bar, e meu coração dispara, ele me olha de longe, eu olho de longe, ele nem percebe, sou discreta.

Os amigos decidem ir proutro lugar, eu não quero ir, mas vou, ele não vai.

Na saída eu o olho, penso que é impossível que ele não tenha ganhado, que havia me ganhado.

Ele acha que tô com outro cara, eu não estou.

Eu me vou, uma semana depois ele tá namorando com uma vadiazinha loira.

DETALHE: COMEÇOU O NAMORO NAQUELA FESTA QUE EU DEIXEI DE IR. NAQUELA NOITE. NAQUELA N O I T E ! DROGA

Valeu vida, valeu cara.

Você nunca me disse uma palavra sequer, comentou qualquer bobagem dia desses numa de minhas fotos no Orkut, e mais nada.

Planejei uma viagem pensando em você, planejei sábados quentes naquele bar, domingos cinzas vendo filmes , você me abraçando.

Viajei. Sozinha.

Fui discreta, fui traída pela expectativa de te ganhar.

Que ela aproveite seus abraços, e seus carinhos, que você a trate bem , como eu quis que você me tratasse.

Que a vida dê a vocês muitos filmes vistos juntos, muitas músicas só de vocês.

E aliais, muito prazer.

T.

Ia ser bonito, eu podia jurar.

ODORES

Finalmente postei meu primeiro texto no MIL HISTÓRIAS , o texto tá inacabado, mas como ele parecia estar gritando mais alto do que nos outros dias, hoje resolvi posta-lo.
Li pra minhas irmãs aqui em casa e elas choraram, eu também chorei.

Lembrei do DARCY RIBEIRO em seu discurso no enterro do GLAUBER, chorei mais.
Chorei pela dor do mundo, por não me compadecer por tal dor, pela minha dor ainda ser maior do que a dor do mundo.
Chorei por que quis não sentir minha dor, não senti-la ou não importar-me de senti-la , pois há muito lixo, muita sujeira, muita maldade, muita pobreza, pelo mundo.
muitas lágrimas para derramar, muitas palavras para DEIXAREM de ser ditas, muito o que fazer.
Eu comemoro a renuncia de MUBARAK , eu choro por saber que essa não é a solução pra dores e para as lágrimas no Egito.

Eu sorrio, grata por ter a oportunidade, de me livrar dessa dor, de compartilha-la com vocês, comigo, daqui algum tempo.

Leiam meu post ODORES

Beiiiijo, e ouçam se puderem a LINDA da CLARAH AVERBUCK =)

10 de janeiro de 2011

Sem ponto final

Eu odeio a cor do seu olho.
Eu me odeio por essa ser a minha nova cor favorita.

Eu odeio aquele diretor famoso, aquele famoso
musical, com aquela famosa atriz.
Eu odeio ter esse musical dentre meus novos filmes favoritos.

Eu odeio a sua roupa xadrez.
Eu odeio suas blusas de frio de listras.

Eu odeio que dizer que minhas camisas xadrez são minhas novas roupas favoritas.

Eu odeio como o tom da sua voz muda quando você fala sobre dias passados.
E odeio gostar tanto de te ouvir falar sobre como você era feliz em tais tempos passados.

Odeio esses solos intermináveis de guittar/bass que me lembram tanto seu jeito meigo e decidido de defender duas idéias, suas opiniões.

Odeio dançar.
Mas gosto de lembrar que não tivemos tempo para isso.
Essa seria mais uma lembrança boa, que me perseguiria.
Como todas as outras que me perseguem.

Eu penso que quando chegar aos 30 anos, ainda estarei tentando recomeçar.
Recomeçar a acreditar, acreditar nos outros.
Acreditar em mim.

Acreditar que o mundo dos sentimentos pode ser menos patético do que agora me parece.

Entre as imagens repetidas , filmes em preto e branco, tardes de sol num parque, fim de tarde no cinema, noites intermináveis ao seu lado, me sentindo a mulher mais feliz do universo.

Uma estação de trem, uma tarde /de autografo. Um dia quente, um domingo cinza, uma música triste, um poema em espanhol.

Como te perdoar. como pedir perdão a mim mesma por esta auto-destruição?
Como não questionar, como não te amar, como apagar?

Tudo é tão repetitivo, tão clichê. tudo tão banal.

Uma voz rouca, a fome pela manhã.
Sua mão gelada na minha coxa.
Minha cabeça no seu peito.

A lágrima que desce,
uma frase interminável/interminada

Como uma música
como uma história

como você pra mim
sem ponto final

18 de dezembro de 2010

Querer te ver feliz. Querer te Expulsar. PARTE DE MIM.

ela acha que se mudar de banda/cor/musica favorita,vai te conquistar. ela acha que rir das suas piadas obscenas vai adiantar. ela vai mudar.

ela vai se parecer tanto com você, ela te fará deixar de olhar-se no espelho. ela será você, você será ela. ESTA SENDO/ SERÁ BOM?

você vai percebendo que o te falta ninguém nunca vai te dar. PORQUE O QUE TE FALTA, SÓ VOCÊ PODE REPOR.

porque o que te falta é coragem. e não me venha com esse papinho de que nunca se acovarda. você se acovarda sim.(como diria um amigo meu)

o que te falta é fé. fé no outro. fé em você mesmo. ME DIGA, você acredita em suas próprias palavras?



o quão rápido você pode correr.
até quando se esconder?

ainda penso em você, da maneira mais simples e pura que se pode pensar noutro alguém.
da maneira mais nobre e singela que posso neste momento conceber.

sem querer explicar, nem ouvir explicações.
eu já não quero você.
mas quero-te bem, mas quero-te perto, mas quero-te mais perto.

eu escrevo sem olhar as palavras que essas letras que pesam sob meus dedos formam.
eu escrevo sem o medo que que as leias, como antes tinha.
sem o medo de perder-me numa esquina qualquer.
meus braços pro alto, acenam pro seu belo sorriso, pro seu doce olhar.
essa não é a realidade , mas mesmo assim as palavras insistem em sair.
dou vazão. dou amor. dou.
doou.
não recebo, não peço, não grito, não choro, te recebo, te alimento, te perdoo, te peço não ouvir meu pedido.

ouço uma música que me leva pra longe de você, das ruas, das cidades , das gentes más.
das gentes, da gente, más. mas não tão longe que não possa estar novamente na mesma sala de cinema, na mesma noite sem lua, no mesmo trem lotado, na mesma manhã de sol, no mesmo quarto escuro. novamente num beco sem saída, novamente do lado negro da força, negro da força.

poderia dedicar-te o melhor poema da América, poderia dedicar-te a música mais triste, a palavra mais bonita, o olhar mais sincero, mas o excesso de poesia me inibe, desencanta.



EU NÃO ACREDITO NO AMOR. EU NÃO ACREDITO EM VOCÊ, POR UMA ÚNICA RAZÃO: você não acredita em si mesmo. nem poderia. nem poderá.

LINDO, dia cinza de um sábado pela tarde. pela metade.

by: POR MIM INTEIRA.

10 de dezembro de 2010

PERDÃO, por ora.

entre os carros, o asfalto quente e a mutidão de gentes.
entre o orgulho, o resquício da morte, e a sensação de perda.
entre as lágrimas, o fogo e a carne.

entre conselhos inacessíveis e imagens que se repetem dissonantes do real.
entre os olhares de reprovação e a falsa sensação de bem estar,

eu me ajoelho e humildemente Lhe peço perdão.
perdão por me perder de Ti,
por Te ouvir tão pouco,
por Te afastar de mim.

PERDÃO, não vai ser o bastante,
não vai apagar, aquelas cenas, aqueles toques, aquela vida.
COMPADEÇA-SE de mim, eu imploro

Posso sentir Teu amor , aonde quer que eu vá.
Tú sabe que O seguirei, a vida Lhe darei, pois amo-Te e sei que Tu me amas.

Sei que não estou só, mesmo que assim pareça , pois ao meu lado sempre Estais , e me ajudarás, não estarei só.


24 de novembro de 2010

Devaneios de Uma Noite sem Estrelas

quero que gostem de mim , desse jeito que estou: de bermuda jeans, keds velho, camisa xadrez e bolsa de lado.

desse jeito simples, sem mais pretensões ou ilusões, desse jeito modesto, porém honesto.
desse jeito verdadeiro, e bonito, que ainda me faz sonhar.

Eu quero uma estrela, eu quero uma estrela pra vida inteira.
E eu vou esperar.

Porque amar é esperar, amar é cuidar, é estar.
O amor é um estado. e eu estou. sozinha. e é bom, amar por amar, amar não pra ser amada.
amar para estar.
e estar para amar.