21 de agosto de 2009

Você lê Dostoiévski?

As coisas não andam bem.Nem sei se posso dizer que elas andam...
Estou excessivamente ignorando os problemas , as pessoas, em uma atitude absolutamente misantropa.

Não me importo.
E é bom.Bom não me importar com nada , nem com ninguém.

Se minha abstemia não fosse assim tão intrinseca ao que sou, tomaria um Martini pra aliviar a tensão.Tensão que na verdade não existe.
Mas é bom criar ambientes hostis, de vez em quando , é claro!
Como também é bom ler romances , best seller e falar mal depois em uma atitude amplamente hipócrita e sem sentido aparente.

O que sei é que as coisas parecem que voltaram aos seus respectivos lugares.
(Alguma coisa nessa frase me incomoda MUITO).
Na verdade eu não sei se é de fato onde as ela(as coisas)deveriam estar, mas sei que estão novamente onde estavam há algum tempo.

Trabalho, tarefas rotineiras e corrosivas todas as tardes, e a noitinha pra relaxar "Fazer Nada em sala de Aula", a minha por vezes salvação, por outras meu inferno particular:Tv.

A minha falta de interesse pelo meio social em que vivo, também está onde estava, talvez não devesse estar de fato tão acentuado, mas está, e não há nada que eu possa fazer;e se há, não quero fazê-lo.

A Poli tá ótima muito obrigada.
O Cursinho tá salvando minha alma da escuridão da ignorancia que me abraça e me puxa pro abismo.
É o dia mais bacana da minha semana.
A partir deste findi , meus domingos também serão cheios de novidades.
Começaremos a testar de fato toda essa minha erudição e facilidade ao ensinar.
Amanhã mais uma aula!Anciosa.
Night - Carakas City.
Discursante na Conf. de Jovens da Ala Ariston.
Um prazer imenso.=D

Confesso.
Eu confesso que queria poder sentir coisas boas, e ter esperança em um determinado assunto que já está acabado.
Sobre tal posso dizer:
- Você lê Dostoiévski?

Será que as madres aceitam em seus conventos uma não católica?
hehe.
Vou aprendeer a tocar flauta, violino, pandeiro ou Banjo!(*-*)
Já vou treinando pra bandinha de Moroni.
hehe.

Confesso que Confesso da Ana Carolina confessa muito sobre mim.

Você não me conhece.Eu não te conheço.
Mas eu já te quero
como quis Zé's, Lí's,
e outros tantos mais.

Eu não te conheço
Você não me conhece,
Eu não te amo.
Mas acho que posso.
Eu acho que pode.

Eu sei que tudo agora pode parecer meio nublado
Talvez esteja mesmo
Eu sei que o frio incomoda
Mas eu gosto.

Se você lê Dostoiévski
Se você toca numa tarde no parque e
faz musicas para as suas garotas
Se você quer alguém pra abraçar forte
Se não se importar com as minhas insônias profundas,
com meus sentimentos desmedidos

Se você topar ir prum barzinho
tomar Coka's e comer chocolate,
Se topar me ver rindo , ao invés de chorar
quando dizer algo importante,

Se prometer cantar bem alto,
ver filmes de terror por uma noite inteira.
Se prometer me abraçar bem forte
e me contar Histórias Extraordinárias
de homens ordinários e extraordinários

Se prometer não prometer mais nada,
e só fazer o que tiver vontade
Se prometer me suportar.
Então acho que te encontrei.

E se um dia você ler isso,
e se um dia você pensar que pode ser você
e se um dia você se lembrar de alguém que não conhece
e sentir vontade de conhecer
Esse alguém é você.

E quando esse dia chegar ,
eu estarei aqui.




Tá é tosco.
Mas saiu.Aqui e agora.
Como uma pequena confissão.
Ah não tem título,
pq eu não sei o que é isso, nem sei se quero que seja.
Só sei , que nada sei.
Muito apropriado.

[Odeio filosofia, quando não preciso é clarooo]


Abaixo Confesso da Ana Carolina.

Confesso

Ana Carolina


Confesso, acordei achando tudo indiferente
Verdade, acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas
Mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego,
Eu não te deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta
É como olhar pra trás
Não vou mentir
Nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo,
Eu já roubei demais

Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade
Mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo
Ou não volte mais

Não vou pedir a porta aberta
É como olhar pra trás
Não vou mentir
Nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo,
Eu já roubei demais

Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade
Mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo
Ou não volte mais

Não vou pedir a porta aberta
É como olhar pra trás
Não vou mentir
Nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo,
Eu já roubei demais



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